quarta-feira, 28 de maio de 2008

O que é a Exclusão Social?

O que é a Exclusão Social?
– Exclusão social é um termo utilizado para se referir a uma pessoa ou a um grupo de pessoas que não tenham um determinado nível mínimo de bens ou de instrução para poder estar apto a participar da sociedade humana.
– Pode significar: desigualdade, falta de oportunidade, injustiça, miséria entre outros significados.
– No contexto educacional, pode significar uma exclusão do grupo no qual o educando está inserido por diversos factores, incluindo os acima citados. O que levaria o educando a uma vida exclusa da sociedade por falta da aprendizagem necessária ao seu desenvolvimento intelectual, a uma capacitação que o incluiria ao meio social.

Tipos de Exclusão Social
Durante anos alguns sectores da sociedade sofreram alguma forma ou algum nível de exclusão, criando assim indivíduos e/ou comunidades vítimas de marginalização, alienação ou inacessibilidade aos bens comuns da sociedade. Alguns exemplos de excluídos são:
· Deficiência
· Pobreza
· Analfabetismo
· Desemprego
· Discriminação
· Toxicodependência

Deficiência
Deficiência é o termo usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatómica. Diz respeito à biologia da pessoa. Este conceito foi definido pela Organização Mundial de Saúde. A expressão pessoa com deficiência pode ser aplicada referindo-se a qualquer pessoa que possua uma deficiência. Contudo, há que se observar que em contextos legais ela é utilizada de uma forma mais restrita e refere-se a pessoas que estão sob o amparo de uma determinada legislação.
O termo deficiente para denominar pessoas com deficiência tem sido considerado inadequado, pois o termo leva consigo uma carga negativa depreciativa da pessoa, fato que foi ao longo dos anos se tornando cada vez mais rejeitado pelos especialistas da área e em especial pelos próprios portadores. Actualmente a palavra é considerada como inapropriada, e que promove o preconceito em detrimento do respeito ao valor integral da pessoa.
A pessoa com deficiência geralmente precisa de atendimento especializado, seja para fins terapêuticos, como fisioterapia ou estimulação motora, seja para que possa aprender a lidar com a deficiência e a desenvolver as potencialidades. A Educação especial tem sido uma das áreas que tem desenvolvido estudos científicos para melhor atender estas pessoas, no entanto, a educação regular passou a se ocupar também do atendimento de pessoas com necessidades educativas especiais, o que inclui pessoas com deficiência além das necessidades comportamentais, emocionais ou sociais.
Desde a Declaração de Salamanca, surgiu o termo necessidades educativas especiais, que veio a substituir o termo criança especial, anteriormente utilizado em educação para designar a criança com deficiência. Porém, este novo termo não refere-se apenas à pessoa com deficiência, pois engloba toda e qualquer necessidade considerada atípica e que demande algum tipo de abordagem específica por parte das instituições, seja de ordem comportamental, seja social, física, emocional ou familiar.

Barreiras para a inclusão social
Apesar de actualmente a maioria dos países apresentar alguma legislação que assegura os direitos de todos os cidadãos igualmente, poucas sociedades estão preparadas para exercer a inclusão social em plenitude. Pessoas com dificuldades de locomoção enfrentam barreiras para utilizar os transportes públicos e para ter acesso a prédios públicos, inclusive escolas e hospitais.
Todos países estão em fase mais adiantada do processo de inclusão e as barreiras físicas e sociais são cada vez menores. Embora a inclusão não seja uma necessidade exclusiva das pessoas com deficiência, muitas vezes ela ganha maior visibilidade na forma de rampas, equipamentos adaptados para pessoas com impedimentos auditivos ou visuais ou na presença de pessoas com deficiência inseridas no mercado de trabalho.
Em países desenvolvidos é cada vez mais frequente a presença na vida socialmente activa de pessoas que antes eram excluídas e/ou marginalizadas. Por outro lado, nos países em desenvolvimento os avanços têm sido menos acentuados, parcialmente devido ao custo financeiro que determinadas mudanças exigem. No entanto, ao redor do mundo há actualmente uma mudança significativa na concepção de inclusão social.
Podemos citar o exemplo de empresas como a LOCAD em Belo Horizonte, Minas Gerais, que oferece o transporte para deficientes físicos (cadeirantes) em veículos adaptados especialmente para eles, gerando conforto e segurança, favorecendo desta maneira parte da inclusão social de que tanto necessitam.

Nº 1, 4, 7, 15
(Jorge, Ana Rita, Filipe e João Paulo)

Anneliese Marie Frank


Anneliese Marie Frank,mais conhecida como Anne Frank, nasceu em 12 de Junho de 1929, em Frankfurt, na Alemanha. Anne foi uma judia obrigada a viver escondida dos nazistas durante o Holocausto, Segunda Guerra Mundial.
Em 1933, chega ao poder nesse país o partido nacional-socialista e anti-semita de Hitler. Edith e Otto Frank, os pais judeus de Anne, compreendem que o seu próprio futuro e o das filhas está fora da Alemanha. Por isso fogem para a Holanda nesse mesmo ano; Anne tinha então quatro anos. Durante sete anos levou uma vida despreocupada mas relativamente segura na Holanda. Mas a Alemanha ocupa o país em 1940, pondo fim à segurança que oferecia. As medidas anti-semita limitavam cada vez mais a vida dos Frank. Em 1942, começaram as deportações para os supostos campos de trabalho.
Os pais de Anne conseguiram, juntamente com mais quatro pessoas, esconder-se num anexo de quartos por cima do escritório do seu pai, em Amesterdão, na Holanda, denominado Anexo Secreto. Ali permaneceram 25 meses.
Ao fim de longos meses de silêncio e medo aterrorizante, acabou por ser denunciada aos nazistas e deportada para campos de concentração nazis. Primeiro foi levada juntamente com a família para Westerkerk, na Holanda, antes de serem deportados para o leste da Europa. Anne Frank foi deportada inicialmente para Auschwitz, juntamente com os pais, irmã e as outras pessoas com quem se refugiava na casa de Amesterdão (hoje casa-museu). Depois levaram-na para Bergen Belsen, juntamente com a irmã, separando-a dos pais. Ali, milhares de pessoas morrem diariamente por causa da fome e das enfermidades.
Em 1945, nove meses após a sua deportação, Anne Frank morre de tifo em Bergen Belsen. A irmã, Margot Frank tinha falecido também vítima do tifo e da subnutrição um dia antes de Anne. Tinha quinze anos. Morre duas semanas antes de o campo ser libertado. Otto foi o único dos escondidos que sobreviveu no campo de concentração.
Nº 2, 6, 11, 18, 19, 21
(Inês, Bruna, Joana, Henrique, José Luís e Mariana)